por Flávia Bissi

         O Consoante é projeto de ensino que proporciona a alunos do curso de Letras (graduação e pós-graduação) da Universidade Estadual de Maringá (UEM) a oportunidade de produzir textos próxima das condições reais de escrita. Além disso, permite a seus integrantes a compreensão do funcionamento dos gêneros discursivos, nesse caso específico, da esfera jornalística, visando à formação de futuros professores de línguas. O projeto tem permitido alcançar resultados relevantes com a produção de notícias, reportagens, entrevistas, entre outros gêneros, abordando temas variados e fazendo a cobertura de eventos da nossa instituição.

         Assim, com muito empenho dos e das “consonantais”, o jornal  chega a sua 10ª edição, o que pode ser considerado um marco para o projeto. Nesta edição, o Consoante possibilitou, mais uma vez, a seus integrantes a escolha dos temas que lhes despertassem interesse ou curiosidade.

         Iniciando a edição, a reportagem de Ana C. Almeida e Tiago Guimarães trata da Universidade Estadual de Maringá no período ditatorial, visto que a instituição foi criada justamente nesse período turbulento da história do Brasil e ainda, nesta época, a educação básica sofreu fortes retaliações, tendo professores e alunos perseguidos pelo regime.

           Paulo Cruz e Rafael Alves abordam um tema muito debatido dentro das Universidades, as cotas raciais, na reportagem “Ser contra as cotas raciais nas universidades é mera opinião ou propagação do racismo?”. Destacam que há são poucas as instituições que contam com o sistema de cotas raciais e a luta de grupos que buscam discutir a necessidade de a própria UEM implantar esse sistema de cotas.

           O olhar de Isabela Cristo e Kellen Mandarino se volta para outro assunto bastante polêmico, a possível extinção dos cursos de humanas nas universidades públicas. Para tanto, buscam apresentar vozes divergentes sobre a temática, como a aquela que defende que os recursos voltados para os cursos de humanas poderiam ser aplicados em outras formações julgadas mais necessárias e relevantes.

          Com o título “Programa Idiomas sem Fronteiras aproxima distâncias do mundo”, Íngrid Lívero e Anna Clara Gobbi trazem um panorama sobre o programa criado pelo Governo Federal com parceria das universidades do país, que objetiva capacitar em línguas estrangeiras os estudantes e docentes das instituições de ensino superior brasileiras, ofertando aulas gratuitas de diversos idiomas.

         Lucca Portolese e Tayana Almeida , na última reportagem, tratam de um problema que atinge milhares de pessoas no mundo inteiro, o Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade, que não tem cura, todavia, tem tratamento. Mostram, ainda, que o Brasil está em segundo lugar no ranking de uso de Ritalina, como uma das forma de tratamento do transtorno.

          Para fechar a edição, Fernanda Martins entrevistou a Prof. Dra. Neusa Altoé, da Universidade Estadual de Maringá (UEM), sobre autonomia universitária, visto que há diversas dúvidas a respeito do que seria propriamente a autonomia e como funciona.

         Desejamos uma boa leitura e reflexão em relação às diversas temáticas abordadas nos textos presentes nesta 10ª edição e que O Consoante possa comemorar muitas e muitas outras tantas edições.

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