Por Lorena Martins e Mariane Maibuck

A AIESEC, uma Organização Internacional voltada integralmente ao ser humano, foi criada por 7 estudantes europeus em 1949, no contexto pós Segunda Guerra Mundial. Trazida à Maringá em 1998, concentra suas atividades na comunidade universitária. A ONG acredita que é através do intercâmbio que o jovem conquista seu poder de liderança; os vários projetos que oferece proporcionam crescimento pessoal e da sociedade.
No contexto social, a AIESEC realiza intercâmbios para trabalhos voluntários, tanto mandando alunos para fora do País quanto trazendo alunos de fora para trabalhar no Brasil. Esses alunos são hospedados por membros interessados da comunidade.
O programa chamado “Intercâmbio Social: Cidadão Global” permite que o aluno desenvolva autoconhecimento, torne-se orientado para a solução, consiga empoderar outras pessoas e crie uma consciência global. Os intercâmbios podem ser feitos para várias partes do mundo: na América Latina, o intercambista se desenvolve a partir da atuação em comunidades, escolas e ONGs, oferecendo aulas e workshops para crianças e adultos; na África, pode atuar na promoção da educação, bem estar e saúde da população do continente; na Ásia, visa promover o crescimento econômico sustentável e o acesso a condições dignas de trabalho nos países em desenvolvimento do continente, assim como na Índia, China e Tailândia. No Leste Europeu, o intercambista pode trabalhar para reduzir a desigualdade dentro e entre países, valorizando a diversidade cultural e a semelhanças históricas das regiões. No Mundo Árabe, busca a igualdade de gênero e o desenvolvimento das condições de trabalho em países como Egito e Marrocos. Há também o trabalho de voluntário dentro da AIESEC, em que o aluno explora seu poder de liderança, participando do desenvolvimento de todos os projetos.
Jennifer Miyashiro Dimon, atual Presidente da AIESEC de Maringá, diz que apesar dos quase 300 intercâmbios entre 2014 e 2015, a procura dos alunos é pouca. A presidente acredita que o motivo seja a falta de conhecimento sobre a ONG e seus programas, por isso trabalham assiduamente na divulgação, mostrando o que a AIESEC faz. Jennifer salienta que “a maior dificuldade é desmitificar a ideia de que a AIESEC é uma empresa de intercâmbio, porque o objetivo da empresa é desenvolver o espírito de liderança”. Ainda fala quão gratificante é ser voluntária de uma organização desse porte: “Eu lembro que eu entrei na AIESEC quando ainda era caloura, sem experiência em nada; chegar a um cargo de liderança em uma organização desse alcance é incrível. Fora as pessoas, pois conhecemos gente de todo lugar do mundo, com pensamentos diferentes, e conviver com isso é tudo muito bagunçado, mas tudo muito bom, pois essas pessoas te agregam muito. O conhecimento profissional e o pessoal são muito grandes”.
Em depoimento à página da AIESEC Maringá no Facebook, Vinícius Ragazzi, aluno do 5° ano de Engenharia de Produção pena UEM, conta sua experiência como Diretor de Marketing da organização, enfatizando o potencial transformador de atividades que tem como base a cooperação: “é um ambiente em que eu sinto […] prazer por trabalhar. Em que eu tenho um desafio épico de ativar a liderança em cada jovem de Maringá, para que possamos mudar a nossa cidade, ao mesmo tempo em que jovens de outros 125 países ao redor do mundo possuem esse mesmo objetivo em suas cidades para, em conjunto, conseguirmos atingir a paz”.
Aos interessados, a organização abriu recentemente seu processo seletivo. Inscrições podem ser feitas na Universidade Estadual de Maringá, bloco D67, sala 104. Maiores informações sobre a AIESEC e seus projetos no endereço online aiesec.org.br.

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