Por Karina Soares e Matheus Gomes

Todos os dias nos deparamos com notícias que nos mostram a situação caótica em que vivemos. Ao vermos tal situação e notando que nada é feito para que algo se altere, sejam órgãos federais ou estaduais, a falta de esperança nos toma conta. Porém, esquecemos as coisas boas ao nosso redor, as ações que definitivamente mudam o mundo.
Algumas atitudes alteram o mundo das mais diversas formas. Há quem use o poder de efemeridade do mundo para o bem e para o mal. Com isto, existe um leque de ações que os seres humanos praticam todos os dias que mudam o rumo da história e transformam o mundo. Podemos encontrar em nossa sociedade diversos grupos de pessoas que não se conformam com a realidade vivida e procuram maneiras de melhorá-la. São, por exemplo, ativistas, organizações sem fins lucrativos ou indivíduos que têm certa sensibilidade ao próximo e aderem às causas.
Neste outono de 2016 algumas dessas organizações se mobilizaram para ajudar os andarilhos das grandes cidades. Com auxílio de doações, levavam cobertas para aqueles que optavam permanecer na rua e, caso contrário, os levavam para abrigos instalados em igrejas ou escolas. Foram dias rigorosos no sul e sudeste brasileiro, temperaturas negativas foram registradas e algumas mortes causadas pelo frio lamentavelmente aconteceram. Mas afinal, as pequenas organizações poderiam compadecer ao inverno a ponto de salvar a todos? Quem era o sujeito oculto que tirou a vida dessas pessoas?
Ao ficarmos sabendo de casos de conivência como esse não fazemos ligação direta com os órgãos gestores de nossa cidade e estado. Lidamos como se fossem fatalidades, mas na verdade não é. A responsabilidade vem de cima, quase nunca enxergamos. Aquela mão invisível que elegemos e nos abandona. O que era uma fatalidade momentânea, torna-se uma fatalidade histórica. Mas há quem possa amenizar os problemas e dar-se um pouco para outro. Essas pessoas mudam o mundo.
O Consoante parabeniza as iniciativas individuais e todas as entidades que ajudam as mais diversas causas. A ruptura do individualismo faz com que o mundo se torne um lugar mais apropriado para a sobrevivência. Com o pouco a oferecer, podemos dar dignidade ao outro, àqueles que precisam. O amparo oferece oportunidades de fazer mudanças grandiosas em pequenos atos, e devemos celebrar cada pequena ação que acontece, mas tendo consciência que o sofrimento de um acontece por conta do descaso de outros.

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