por Laura Galuch

          Dois jovens autores lançaram seus livros, ontem (25), na Base de Lançamentos da 5ª edição da Festa Literária Internacional de Maringá (FLIM).

           Guilherme Rezende Machado, de 23 anos, foi o primeiro. Em 2016, o escritor participou do concurso “Jovens que escrevem” promovido pela editora maringaense A. R. Publisher. Conquistou o prêmio principal que lhe rendeu a impressão de 100 exemplares de sua obra Cacografia, com a primeira divulgação na FLIM. Segundo Guilherme, o título surgiu de uma remontagem com o significado da palavra: “É uma tentativa de fazer uma provocação à regra. É escrever através dos cacos”, afirmou.

        Ao discutir o tema da Festa, o jovem escritor mencionou que não poderia ser outro a não ser resistência. “Nesse espaço, é possível demonstrar a importância da poesia e da prosa e de toda literatura”, explicou. Para finalizar, o autor disse que, em tempos de resistência, é preciso “apostar no amor que há nas palavras de quem se atreveu a escrever”.

          Na sequência, foi a vez de Rafael Fabris Guedes, 20 anos, lançar Poesia e cor, um compilado de poesias concretas escritas integralmente com o uso de photoshop. Ao ser questionado sobre o seu papel como autor, Guedes fez a seguinte afirmação: “A minha função é gastar meu tempo dignamente para que outras pessoas gastem seu tempo dignamente”. E completou: “A motivação é sempre para com a arte”. Por fim, indagado sobre o tema da FLIM de 2018, o jovem autor foi categórico em sua resposta: “A gente tem que resistir para existir”.

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